quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Equacoes quimicas

Equaçoes químicas de formação da molécula de água

2H2+02 -> 2H20

H++0H- -> H20
Nesta aula de tic estivemos a analisar as notas do 1ºPeríodo. ^.^
Inês de Castro (Galiza, 1320 ou 1325 - Coimbra, 7 de Janeiro de 1355), uma nobre galega, foi amada do futuro rei Pedro I de Portugal, de quem teve quatro filhos. Foi executada às ordens do pai deste, Afonso IV.

Romance com D. Pedro
Inês de Castro era filha natural de Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor do rei Afonso XI de Castela, e de uma dama portuguesa, Aldonça Lourenço de Valadares. O seu pai, neto por via ilegítima de Sancho IV de Castela, era um dos fidalgos mais poderosos do reino de Castela.

Em 1339 teve lugar o casamento do príncipe Pedro, herdeiro do trono português com Constança Manuel, filha de João Manuel de Castela, príncipe de Vilhena e Escalona, duque de Peñafiel, tutor de Afonso XI de Castela, «poderoso e esforçado magnate de Castela»[1], e neto do rei Fernando III de Castela. Mas seria uma das aias de Constança, D. Inês de Castro, por quem D. Pedro viria a apaixonar-se. Este romance começou a ser comentado e mal aceito na corte e pelo próprio povo.


D. Pedro I de Portugal, cognominado o Cruel, o Cru, o Vingativo e o Justiceiro devido à sua actuação contra os assassinos de D. InêsSob o pretexto da moralidade, rei D. Afonso IV não aprovava esta relação, não só por motivos de diplomacia com João Manuel de Castela, mas também devido à amizade íntima de D. Pedro com os irmãos de D. Inês - Fernando de Castro e Álvaro Pirez de Castro. Sentindo-se ameaçados pelos irmãos Castro, os fidalgos da corte portuguesa pressionavam o rei D. Afonso IV para afastar esta influência do seu herdeiro. Assim, em 1344 o rei mandou exilar Inês no castelo de Alburquerque, na fronteira castelhana. No entanto, a distância não teria apagado o amor entre Pedro e Inês que, segundo a lenda, continuavam a corresponder-se com frequência.

Em Outubro do ano seguinte, Constança morreu ao dar à luz o futuro rei Fernando I de Portugal. Viúvo, Pedro mandou Inês regressar do exílio e os dois foram viver juntos em sua casa, o que provocou grande escândalo na corte, para enorme desgosto de El-Rei seu pai. Começou então uma desavença entre o rei e o infante.

D. Afonso IV tentou remediar a situação casando novamente o seu filho com uma dama de sangue real. Mas Pedro rejeitou este projecto, alegando que sentia ainda muito a perda de sua mulher Constança e que não conseguia ainda pensar em novo casamento. No entanto, fruto dos seus amores, Inês foi tendo filhos de D. Pedro: Afonso em 1346 (que morreu pouco depois de nascer), João em 1349, Dinis em 1354 e Beatriz em 1357. O nascimento destes veio agudizar a situação: Durante o reinado de D. Dinis, D. Afonso IV sentira-se em risco de ser preterido na sucessão ao trono devido aos filhos bastardos do seu pai. Agora circulavam boatos de que os Castros conspiravam para assassinar o infante D. Fernando, herdeiro de D. Pedro, para o trono português passar para os filhos de Inês de Castro.

Entretanto, o reino de Castela encontrava-se em grave agitação com a morte de Afonso XI e a impopularidade do reinado de D. Pedro I de Castela, cognominado o Cruel. Os irmãos de Inês sugeriram a Pedro que juntasse os reinos de Leão e Castela a Portugal, uma vez que o príncipe português era, por sua mãe, neto de D. Sancho IV de Castela. Em 1354 convenceram-no a pôr-se à frente da conjuração, na qual Pedro se proclamou pretendente às coroas castelhana e leonesa. Foi novamente a intervenção enérgica de Afonso IV de Portugal que evitou que tal sucedesse. O rei mantinha uma linha de neutralidade, abstendo-se de intervir na política de outras nações, o que lhe permitia paz e respeito com os reinos vizinhos.